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03 maio 2008

Projeto brasileiro é o primeiro do mundo a ser validado como ‘MDL Programático’ na ONU

Um projeto brasileiro foi o primeiro do mundo a ser aprovado nas Nações Unidas para receber créditos de carbono pela modalidade “MDL Programático”. O programa 3S do Instituto Sadia, localizado em Santa Catarina, reúne mil fazendas de suinocultura que reduzem as emissões de metano através do uso de biodigestores nas granjas para tratamento dos dejetos gerados pelos suínos.
Cada unidade promove a redução de 389 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), o que levará os produtores a receberem um total de 3.894 créditos de carbono para cada ano de execução dos projetos. O período total para recebimento de créditos é de 10 anos, com início previsto para agosto deste ano.
Segundo o Instituto, o valor recebido com a venda dos créditos de carbono é dividido entre os suinocultores de acordo com o potencial de redução de emissões de cada um. Antes de receber o dinheiro, a instituição abate o investimento realizado nos biodigestores e os custos de execução e operação do programa. As unidades de produtores estão espalhadas por cinco estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.
A carga orgânica poluidora dos dejetos suínos é 25 vezes maior do que a do esgoto humano e, nas regiões com alta concentração de suínos, grande parte dos dejetos é lançado no solo e em cursos de água sem tratamento.

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Fonte: CarbonoBrasil

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