Pesquisa personalizada

23 junho 2010

Pesquisa diz que 47% dos brasileiros estão fora do peso ....

Quase metade dos brasileiros têm excesso de peso, de acordo com levantamento divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. A proporção de pessoas nessa situação subiu de 42,7% para 46,6% entre 2006 e 2009. Já o porcentual de obesos cresceu de 11,4% para 13,9% durante o mesmo período. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos. A pesquisa aponta que 51% dos homens e 42,3% das mulheres têm excesso de peso. Sedentarismo, alimentação e fatores genéticos são apontados como os responsáveis pelos quilos a mais dos brasileiros. Entre os homens, o excesso de peso é mais comum entre 55 e 64 anos (59,6%). Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação à faixa 18-24 anos (24,9%).
Quanto à obesidade, o porcentual quase triplica entre os homens do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para 55 a 64 anos (19,9%). Entre as mulheres, esse índice aumenta mais de três vezes na comparação das duas faixas etárias: de 6,2% para 21,3%. A coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, analisa que o expressivo crescimento no número de pessoas com excesso de peso e obesas, em um curto período, é uma tendência mundial. "O Brasil não está isolado nessas estimativas. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas", comentou.
Fumantes - A pesquisa Vigitel também apurou que o porcentual de fumantes caiu de 16,2% para 15,5% em quatro anos. Em 1989, o índice era de 33%. O Ministério da Saúde avalia que medidas restritivas, como a proibição da publicidade de tabaco e inclusão de advertências sobre os malefícios do fumo nos maços de cigarro, foram determinantes para a queda.

Fonte: AE
http://www.reporterdiario.com/site/noticia.php?id=194342&secao=15

17 junho 2010

Cientistas usam tratamento genético contra vírus da Aids...

Os remédios para combater o vírus HIV que causa a Aids poderiam ser substituídos por um tratamento genético, sugeriu um estudo publicado nesta quarta-feira (16) pela revista “Science Translational Medicine”. A técnica consiste na inserção de genes na corrente sanguínea dos pacientes.
Sua aplicação pode substituir o atual regime de combinação de remédios para impedir a manifestação da Aids em pacientes infectados com o HIV, indica o estudo realizado por um grupo de cientistas liderado pelo oncologista David DiGiusto, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (EUA). A técnica foi aplicada em pacientes com linfoma, um câncer de sangue que é uma das manifestações típicas da infecção do HIV em pessoas que desenvolveram a Aids.
No geral no tratamento desses pacientes junto com a quimioterapia se aplica uma extração parcial de sua medula óssea, seguida por um transplante de suas próprias células-tronco de glóbulos vermelhos não infectadas.
Segundo o estudo, quatro pacientes foram submetidos a esse procedimento. Os cientistas inseriram um vetor com genes antivírus junto com as células de um transplante normal.
Uma vez no interior das células, o vetor transmitiu três fatores diferentes que frearam a multiplicação do vírus. Nenhum dos pacientes mostrou sintomas de intoxicação sanguínea, e as células dos quatro mostraram expressões dos genes antivírus da Aids.
Além disso, afirma a pesquisa, 18 meses depois o número desses antivírus tinha aumentado em dois dos quatro pacientes. Segundo o relatório, os resultados indicam que o procedimento é aparentemente seguro e que as células que receberam o novo material genético sobreviveram.
No entanto, os cientistas admitiram que ainda existem obstáculos e que o próximo passo será assegurar que as células sanguíneas que recebem os genes de proteção contra a Aids não sejam destruídas pelo sistema imunológico do paciente. Além disso, indicou o relatório, também será necessário assegurar a multiplicação dessas células e que todas elas contenham os fatores contra o HIV.

(Fonte: Folha.com)

14 junho 2010

Cientistas criam anticorpos artificiais...

Logo depois da ciência ter apresentado uma célula com DNA sintético, que muitos chamaram de “vida artificial”, agora um outro grupo de cientistas anuncia a criação do primeiro anticorpo sintético. Um grupo de pesquisadores do Japão e dos Estados Unidos criou uma versão artificial, sintética, de proteínas produzidas pelo sistema imunológico humano capazes de reconhecer e lutar contra infecções e substâncias estranhas que entrem na corrente sanguínea.
Vírus, bactérias e alergias – A descoberta, sugerem eles em um artigo do jornal da American Chemical Society, é um avanço rumo ao uso médico de simples partículas de plástico que podem ser adaptadas para combater uma série de “antígenos problemáticos”. Esses antígenos incluem qualquer coisa, de vírus e bactérias causadores de doenças, até as incômodas proteínas que causam reações alérgicas ao pólen, à poeira doméstica, a determinados alimentos, à hera venenosa ou a picadas de abelhas.
Nanopartículas – No artigo, Kenneth Shea, Yu Hosino e seus colegas da Universidade da Califórnia referem-se a uma pesquisa anterior, na qual eles desenvolveram um método para construir as nanopartículas de plástico que imitam os anticorpos naturais em sua capacidade de grudar em um antígeno. Nanopartículas, atualmente o produto mais conhecido da nanotecnologia, são minúsculos aglomerados de matéria com dimensões 50.000 vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo humano.
Melitina – O antígeno usado na pesquisa foi a melitina, a principal toxina do veneno das abelhas. Os cientistas misturaram a melitina com pequenas moléculas chamadas monômeros e, em seguida, induziram uma reação química que liga esse blocos básicos em longas cadeias, e as solidificaram. Quando as pequenas esferas plásticas endurecem, os pesquisadores eliminam quimicamente o veneno, deixando as nanopartículas com pequenas crateras com a forma exata da toxina, exatamente como se você colocar o pé em um cimento fresco e deixá-lo endurecer.
Anticorpos artificiais – Nesta nova pesquisa, juntamente com o grupo de Naoto Oku, da Universidade de Shizuoka, no Japão, o grupo comprovou que os anticorpos plásticos de melitina funcionam exatamente como os anticorpos naturais quando são inseridos na corrente sanguínea de animais vivos. Os cientistas aplicaram injeções letais de melitina em camundongos – a melitina “rasga” e mata as células. Os animais que receberam imediatamente uma injeção com os anticorpo artificiais apresentaram uma taxa de sobrevivência significativamente maior do que aqueles que não receberam as nanopartículas.
Alvos – Essas nanopartículas poderão ser fabricados para uma grande variedade de alvos, afirma Shea. “Isso abre as portas para pensarmos seriamente em usar essas nanopartículas em todas as aplicações onde os anticorpos são utilizados,” conclui ele.
Os cientistas não preveem ainda o início dos testes dos anticorpos artificiais em humanos.

(Fonte: Site Inovação Tecnológica)

07 junho 2010

SOS FLORESTAS - O Código Florestal Em Perigo

Visitem este site, e vejam as informações sobre o histórico do Código Florestal e a defesa da manutenção da lei para a preservação de florestas, dos recursos hídricos e do clima.

SOS FLORESTAS - O Código Florestal Em Perigo

05 junho 2010

Em pesquisa sobre consumo sustentável, Brasil fica em segundo lugar ...

Repetindo a colocação do ano passado, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Índia, na pesquisa Greendex 2009 que consultou consumidores de 17 países do mundo, afim de medir o seu comportamento em relação ao meio ambiente. Os estudos foram realizados pela National Geographic Society, em conjunto com o instituto de pesquisas GlobeScan, e divulgados nesta quinta-feira. Para a avaliação foram levados em conta os critérios de tipo de habitação, gastos energéticos, alimentação e transporte dos habitantes consultados, além de conservação, redução da produção de lixo e proteção dos recursos naturais locais.
No quesito alimentação o Brasil teve o seu pior desempenho, ficando em 16º lugar. O baixo rendimento é devido à alta taxa de consumo de carne de vaca (60% das pessoas come mais de uma vez por semana), além de os brasileiros serem os que menos se alimentam de frutas, legumes e verduras. Ainda, 35% dos habitantes utiliza algum produto importado na refeição pelo menos uma vez por semana. Assim como no Greendex 2008, o Brasil manteve o primeiro lugar no quesito "moradia". As explicações são várias: 91% dos brasileiros vivem em casas com quatro ou menos cômodos, as casas do país tem maior número de aquecedores por demanda de toda a pesquisa, a incidência de aparelhos de ar-condicionado é 11% mais baixa que a média (31% contra 42%). Além disso, os habitantes do Brasil são os que mais dizem que compram energia considerada 'verde', 60% contra os 22% da média, e, à exceção da Austrália, o Brasil é o país onde mais se lava roupa com água fria para economia de energia.
Em "transporte", o país pulou da sétima para a sexta colocação. Ficando atrás dos indianos e dos chineses, o Brasil tem cerca de 10% mais motos que a média (28% contra 18%). Os consumidores daqui são os que mais vivem perto dos lugares onde costumam visitar e, junto com o México, é o país que mais possui carros compactos, 57% contra a média de 34%. Poucos brasileiros vão aos seus destinos sozinhos em um automóvel, apenas 44%, quando a média é 55% e, em relação ao transporte público, 55% dos habitantes usam pelo menos uma vez por semana, o que representa 8% acima da média. Os consumidores brasileiros subiram do sétimo para o quarto lugar no subíndice de "bens". Dos entrevistados, os brasileiros são os que menos relataram posse de eletrodomésticos (apenas 48%) e foram os que mais disseram consumir produtos sustentáveis (46%). O que pesa para que o Brasil não esteja algumas posições acima é o fato de as pessoas preferirem comprar aparelhos novos, a consertar algum quebrado e utilizar mais produtos descartáveis, do que os reaproveitáveis. O aumento do valor dos produtos sustentáveis, em relação aos comuns, também é um dos agravantes.
As atitudes dos brasileiros comprovam que o meio ambiente não é a preocupação numero um dos consumidores. Política, educação e desigualdade social são problemas maiores para os habitantes. Apesar disso, o Brasil é quem mais se preocupa com a extinção de espécies e perda do habitat dos animais (75%), além de se preocuparem com a poluição da água e do ar, as mudanças climáticas e a escassez de água doce. Quando perguntados sobre o aquecimento global, 67% dos brasileiros disseram que sua vida ia mudar para pior (22% acima da média) e se sentem culpados por conta desse problema (40%). Também estão entre os mais propensos a acreditar que os problemas ambientais têm impacto negativo sobre sua saúde (50% contra a média de 39%).

Por Olavo Guerra
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/noticias/242369_noticias.shtml?MA