Um texto microscópico pode ser enterrado junto com seu dono. Como elas vivem milênios, as informações estarão disponíveis até o ano de 5007.
Do G1, em São Paulo, com agências
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL7306-6091,00.html
TÓQUIO - Pesquisadores do Instituto de Biociências Avançadas da Universidade de Keio, no Japão, anunciaram esta semana o desenvolvimento de uma revolucionária técnica de armazenar dados. Em vez de computadores, bactérias. Cada bacillus bacterium pode armazenar em seu DNA 2 megabits (o equivalente a 1,6 milhão de letras).
Os cientistas podem posteriormente extrair os implantes microscópicos em laboratório e lê-los como um texto comum. A técnica ainda tem muito a ser aperfeiçoada, mas a equipe está otimista quanto a seus usos no futuro. "Se eu quisesse arquivar meu diário pessoal nessas bactérias vivas e levá-lo comigo para o túmulo, minha história se perpetuaria por milhares e milhares de anos", disse o chefe de pesquisas Yoshiaki Ohashi. Em condições ideais, as bactérias podem viver por milênios.
Antes de lançar a tecnologia no mercado, a equipe de Ohashi quer se certificar de que o DNA não sofra alterações durante o desenvolvimento natural da bactéria.
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