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04 julho 2007

Competição da Microsoft ...........

A Imagine Cup, promovida pela empresa de Bill Gatest, é a maior competição da área de tecnologia e teve mais de 30 mil participantes brasileiros. O tema deste ano foi como melhorar a educação.

Na semana passada, dez equipes de estudantes de vários países do mundo reuniram-se em Redmond, Washington, para apresentar seus trabalhos a uma das maiores autoridades de tecnologia do mundo. Eles são os finalistas da categoria design de software da Imagine Cup e viajaram a convite da Microsoft para mostrar seus projetos para Bill Gates, fundador da empresa, e Craig Mundie, chefe de pesquisa e estratégia. O Brasil estava entre os finalistas – assim como Japão, Coréia, China, Alemanha, França, Inglaterra, Polônia, Egito e Estados Unidos.

A equipe Oysterix, formada por Diogo Nascimento, Murilo Pontes, Raquel Almeida e Thiago Teixeira, apresentou ao presidente da Microsoft um projeto batizado de Know Touch, que traduz o conteúdo de arquivos e sites para a linguagem Braille, usando um dispositivo com pinos e uma mesa coberta por uma toalha de silicone, onde são marcados os sinais em alto relevo. Uma das principais vantagens do sistema desenvolvido pelos estudantes brasileiros é o baixo custo.

O Brasil será representado por outras quatro equipes em Seoul, na Coréia, onde acontecerá a grande final da Imagine Cup. O evento será realizado em agosto, receberá 111 equipes, que disputarão colocações em nove categorias, entre elas software, software embarcado e algoritmo. Entre os prêmios, há quantias em dinheiro para as equipes vencedoras.

A competição começou em julho do ano passado, quando a Microsoft anunciou o tema desta edição: “Imagine um mundo em que a tecnologia promove melhor educação para todos”. A proposta é fazer com que os estudantes apliquem o que há de mais avançado em tecnologia para construir soluções para a vida prática. “Os participantes representam a próxima geração de líderes de negócios e tecnologia”, disse Bill Gates ao anunciar os vencedores da última edição, cuja final aconteceu na Índia. “A criatividade e a paixão deles são razões para sermos otimistas sobre o futuro”.

Para esta Imagine Cup 2007, mais de 100 mil estudantes inscreveram suas idéias. Entre eles estavam mais de 30 mil brasileiros. Um dos inscritos era Ivan Cardim, que faz mestrado em ciência da computação na Universidade Federal de Pernambuco, e pode se considerar um veterano na disputa. É a terceira vez que participa da prova. Na primeira, em 2005, seu grupo não se classificou para a final brasileira. Em 2006, sua equipe arrebatou o segundo lugar mundial na categoria de design de software, a mais importante da competição. O programa, batizado de V-Eye, tinha como objetivo ajudar as pessoas com deficiência visual a se orientar pelas ruas das cidades. Por conta do prêmio, Cardim viajou para a Inglaterra participar do Imagine Cup Innovation Accelerator. No evento, a Microsoft ajuda os estudantes a transformar seus projetos em negócios viáveis.

Em 2007, a viagem da Trivent Dreams, nome da equipe de Cardim, André Furtado, Carlos Rodrigues e Roberto Sonnino, para Seoul já está marcada. Desta vez, eles vão apresentar um projeto na categoria software embarcado, o “e-du box”. O objetivo do programa é ajudar na alfabetização em massa de crianças. A plataforma educacional tem materiais multimídia e pode ser conectada a uma televisão comum. O sistema prevê ainda um boneco que orienta a navegação dos alunos com mensagens de voz e envia e recebe dados por meio de uma rede de conexão a internet sem fio.

POR LETÍCIA SORG para ÉPOCA

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