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07 abril 2007

A conexão alimento/saúde

Na civilizações antigas, o s gregos, egípcios e chineses não faziam distinção entre comida e remédio. O que lhes matava a fome era também o que curava os problemas de saúde. Esse conceito tem sido resgatado pela ciência, que reforça a importância da alimentação na prevenção e sua participação no tratamento de doenças. Aqui, você confere as novidades da biotecnologia e os estudos que derrubam mitos e confirmam verdades.


Uma nova geração de alimentos enriquecidos e aperfeiçoados em laboratório está saltando da ficção para a mesa. A cenoura, eficiente na proteção dos olhos e no rebaixamento do risco de ataques cardíacos, ganhará mais qualidade graças ao melhoramento genético realizado pela Embrapa Hortaliças. "Terá 50% a mais de alfacaroteno, luteína e betacaroteno, substância que se transforma em vitamina A", descreve o pesquisador Jairo Vieira. Longa e fina, batizada cenourete, ela chegará ao mercado no fim do ano. Da safra dos superalimentos já saiu o tomate São Vito, vermelho-vivo, repleto de licopeno e mais potente na defesa contra câncer de ovário e de próstata. Neste mês da Copa, será liberada para o consumo a brasileirinha, abóbora verde e amarela, com 25% a mais de carotenóides e condições funcionais superiores às de uma abóbora comum, que alivia cólicas intestinais.A explicação do geneticista Leonardo Boiteux, da Embrapa, para os avanços:"Em cada espécie de fruta ou hortaliça, existe uma variedade de genes que, ao longo da evolução, sofrem pequenas mutações, boas ou não. Nós as identificamos e fazemos cruzamentos dentro da própria espécie, tornando o alimento mais favorável". A experiência pode ocorrer ainda entre naturezas diferentes.

Por: Patrícia Zaidan, Vera Lígia Rangel e Silvia Regina

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