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15 abril 2007

Amazônia: sueco é acusado de "colonialismo verde"

Segundo o site da BBC Brasil, a ação do milionário sueco Johan Eliasch para preservar a floresta amazônica está sendo acusada de "colonialismo verde" e deixou mil pessoas sem trabalho e na pobreza absoluta, afirma reportagem publicada neste domingo pelo jornal britânico The Sunday Times.
O milionário que é radicado na Grã-Bretanha e é dono da fabricante de artigos esportivos Head, comprou em 2005 uma área de cerca de 1,6 mil quilômetros quadrados em Itacoatiara, no Amazonas, que pertencia a uma madeireira americana, com o intuito de preservar a floresta. Segundo o jornal, como resultado da compra da madeireira por Eliasch, até mil pessoas empregadas por uma serraria obrigada a fechar ficaram sem trabalho, "aumentando ainda mais as dificuldades numa região já economicamente carente".
O jornal diz que até mesmo ambientalistas locais vêm criticando as ações de Eliasch, acusando-o de "colonialismo verde".
A reportagem afirma que Eliasch prometeu compensar as pessoas que ficaram sem trabalho e empregar algumas delas como guardas florestais, mas afirmou que a preservação da floresta "é mais importante do que as pessoas morando na região".
O jornal conclui dizendo que Eliasch propôs no ano passado a compra de toda a floresta amazônica para preservá-la, o que "provocou um incidente diplomático entre o Brasil e a Grã-Bretanha quando a idéia foi encampada pelo ministro do Meio Ambiente da Grã-Bretanha, David Miliband, que sugeriu estabelecer uma fundação internacional como a melhor forma de preservar a Amazônia".
Precisamos ficar atentos a "tanta boa ação" de milionários estrangeiros que estão comprando a Amazônia com o intuito de preservá-la, afinal estão comprando terras em território brasileiro e com isso, obtendo direitos sobre toda uma biodiversidade que por direito nos pertence.

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