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29 fevereiro 2008

“Escolas Ecológicas”: programa piloto em SP recebe prêmio

A criação e o desempenho do projeto “Escolas Ecológicas” acaba de ser reconhecido com o “Prêmio Top Ambiental”, concedido pela ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil -, cuja cerimônia de entrega aconteceu ontem. O projeto foi criado pela Fundação AlphaVille, braço da AlphaVille Urbanismo, empresa presente hoje em 37 cidades de 17 estados brasileiros. A marca aposta em complexos urbanísticos que contemplam a integração de moradia, lazer, serviços e permanente contato com a natureza. O programa Escolas Ecológicas é aplicado hoje em sete estabelecimentos de ensino público da região de Cotia (SP). Mais de três mil crianças já foram beneficiadas. Entre as atividades consolidadas, estão o plantio de hortas pedagógicas, cultivo de alimentos orgânicos, criação de viveiros com mudas de espécies nativas, coleta seletiva de lixo, reutilização de água, redução de gastos, além de adoção e recuperação ambiental de espaços próximos às escolas, entre outros. Várias iniciativas garantiram o resultado do projeto piloto em Cotia, entre as quais treinamento e capacitação dos professores, formação de parceria com a prefeitura local, envolvimento de alunos e comunidade, além de contratação de empresas da área ambiental para consultoria.

Boas práticas

A Akakia Cosméticos acaba de ser certificada com o selo Carbono Neutro. A empresa emite atualmente, por ano, 54,95 toneladas de CO2, e para compensar essas emissões, 275 árvores nativas serão plantadas em áreas degradadas, escolhidas pelo Governo do Estado do Paraná. A certificação veio através de uma parceria com a empresa Max Ambiental e a Fundação Gerar, do Paraná. Além da neutralização das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), a Akakia passou a imprimir seus catálogos de produtos em papel reciclado.

Estudo em ratos traz esperança para cura da diabetes tipo 1

Um experimento conduzido por pesquisadores americanos em ratos com diabetes tipo 1 conseguiu livrá-los da doença, abrindo caminho para uma possível cura para mal. A diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta no pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.

Inicialmente, os ratos receberam um coquetel com três medicamentos que levou o pâncreas a retomar a produção da insulina, normalizando o nível de glicose no sangue em mais de 90% dos roedores. Os pesquisadores da Universidade de Harvard observaram, no entanto, que as drogas haviam conseguido interromper o processo de destruição das células, mas não as regeneraram. Na segunda fase do estudo, publicado pela revista New Scientist, os especialistas acrescentaram um quarto ingrediente ao coquetel de medicamentos, a enzima alfa-antitripsina, provocando o reaparecimento das células beta.

Transplante - O coordenador do estudo, Tery Strom, acredita que a enzima deve ter amenizado a inflamação no pâncreas, que leva à destruição das células e à interrupção na produção de insulina. "Ao que nos parece, alterando o estado inflamatório do pâncreas foi possível criar um meio que possibilita a expansão das células beta", disse Strom.

O especialista disse que ainda era muito cedo para saber se as células beta destruídas haviam sido regeneradas ou se o pâncreas estava produzindo novas células. A diabetes tipo 1 é tratada por meio de injeções de insulina que devem ser aplicadas pelo paciente regularmente. Segundo os pesquisadores, as pesquisas sobre a doença vinham se concentrando até agora no transplante de células beta de doadores vivos ou mortos.

A técnica, no entanto, não vem se demonstrando muito eficaz, já que não é grande a oferta de doadores e o transplantado deve tomar medicamentos imunossupressores para o resto da vida. Os pesquisadores americanos esperam agora poder repetir os testes realizados nos ratos em humanos.

A pesquisa foi apresentada durante um encontro numa conferência internacional sobre imunoterapia e imunossupressão em Berlim, na Alemanha. (Estadão Online)

18 fevereiro 2008

Que tal um trava língua.....

O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o tatu e o tatuador já tatuado!!!

Trecho do Livro: Muito além do ninho de mafagafos de Diana M. Faria, Maria T. Camisa e Maria A. Guimarães.

10 fevereiro 2008

Atenção!!!! Um centro de pesquisa fantasma???

"Fundando em 2002, o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) cria produtos para patenteamento. Mas o governo ainda não decidiu se será uma fundação, um departamento ou uma autarquia. Assim, as patentes até agora não puderam ser registradas. Pesquisadores que trabalham neste centro desenvolveram cinco produtos prontos para serem patenteados, de cosméticos a químicos para uso em tintas. Porém, por conta da indefinição do GOVERNO, do ponto de vista jurídico o CBA não existe. O governador do Amazonas (Eduardo Braga) tem implorado para o ministro da Secretaria de Longo Prazo (Mangabeira Unger) para que o auxilie e arrume uma solução para o CBA, em vez de terem idéias mirabolantes como a do aqueduto para levar água da Amazônia para o Nordeste."
Essa atitude ou FALTA de atitude é mais um dos absurdos cometidos por parte da classe política brasileira, que insiste em não cuidar do que é nosso e só fazer o que pode trazer proveito individual.
Reportagem citada na primeira página do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO E PÁG. A21.

Olha só que linda criatura visita minha varanda sempre....


09 fevereiro 2008

Pesquisador cria peixe transparente como 'laboratório vivo'

O peixe é uma variedade do popular paulistinha, também conhecido como peixe-zebra - um peixe ornamental de água doce muito comum em lojas de aquarismo do Brasil e que, normalmente, tem faixas pretas horizontais no corpo. O peixe foi criado por Richard White, do Hospital Infantil de Boston, que disse que a análise do paulistinha transparente pode permitir um melhor acompanhamento de doenças e processos biológicos de evolução rápida.
Segundo White, em estudos sobre o câncer, por exemplo, o método convencional de dissecar um animal com o mal não é satisfatório. "É como tirar uma foto quando você precisa de um vídeo", afirmou.

Experimentos - O próprio pesquisador "testou" o paulistinha transparente, realizando primeiramente um experimento em que analisou a forma como células de um tumor na pele (melanoma) se comportaram depois de terem sido criadas, com um pigmento fluorescente, dentro do abdômen do animal.

Em um período de cinco dias, as células, vistas ao microscópio, pareceram se alastrar da cavidade abdominal para a pele do peixe, onde se sentiriam "em casa". "Isso nos diz que, quando células de um tumor se espalham para outras partes do corpo, não o fazem de forma aleatória", disse White. "Elas sabem para onde ir." O pesquisador afirma que os cientistas ainda não sabem ao certo o que leva um tumor cancerígeno localizado a se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se posteriormente fatais.

No estudo com o paulistinha, White disse ter sido capaz de ver exatamente como o câncer começou a se espalhar e mesmo como cada célula cancerígena individualmente se multiplicou - em tempo real, em um ser vivo.

Célula-tronco - Um outro experimento que fez, o cientista analisou com detalhes como células-tronco que levam à produção de células de sangue reagiram ao serem transplantadas no paulistinha. Novamente, o cientista elogiou o uso do peixe transparente, que permitiu até mesmo a observação de células-tronco individuais. "O que acontece em um organismo vivo é diferente do que o que acontece em uma placa de petri (instrumento cilíndrico de laboratório, usado para culturas de células e microrganismos em geral)", disse.

Para criar o novo peixe, o pesquisador simplesmente cruzou duas variedades já existentes de paulistinha, que geraram uma terceira sem pigmentos no corpo. O paulistinha de White não é o único peixe transparente. Há algumas espécies que naturalmente têm poucos ou nenhum pigmento no corpo, como é o caso do peixe-vidro (Chanda ranga). (Estadão Online)

07 fevereiro 2008

SERÁ???? Suco de beterraba pode baixar pressão, diz estudo

O consumo de meio litro de suco de beterraba por dia pode ajudar a baixar a pressão sanguínea significativamente, segundo uma pesquisa britânica publicada na revista online especializada Hypertension.

Aparentemente, a substância chave parece ser o nitrato, também encontrado em vegetais verde-escuros e folhosos.

Os pesquisadores concluíram que, em voluntários saudáveis, a pressão arterial diminuiu uma hora depois de consumido o suco, mas o efeito era ainda mais forte depois de três a quatro horas, e continuava a ser sentido até 24 horas depois de tomada a bebida.

O estudo conjunto da Queens University e da Universidade de Exeter poderia abrir caminho para um tratamento de baixo custo contra a pressão alta. Anteriormente, os benefícios das dietas ricas em frutas e legumes eram atribuídos ao seu alto conteúdo de vitaminas antioxidantes.

Papel da saliva - Os pesquisadores mostraram que o nitrato presente no suco é convertido em nitrito na saliva, por bactérias presentes na língua.

Essa saliva contendo nitrito é engolida, e no ambiente ácido do estômago ela é ou convertida em óxido nítrico, ou reinserida na circulação como nitrito. O ápice da redução da pressão arterial coincidiu com o ápice dos níveis de nitrito na circulação.

A redução da pressão, no entanto, não foi observada em um segundo grupo de voluntários, que não engoliu a saliva enquanto bebia o suco, ou durante as três horas seguintes. Mais de 25% da população mundial é hipertensa e há estimativas de que este número poderia chegar a 29% até 2025. A hipertensão é apontada como causa de cerca de 50% dos problemas cardíacos e aproximadamente 75% dos derrames.

"Nossa pesquisa sugere que beber suco de beterraba, ou consumir outros vegetais ricos em nitrato, pode ser uma maneira simples de manter um sistema cardiovascular saudável, e pode vir a ser mais uma forma de combater a pressão alta", disse a médica Amrita Ahluwalia, envolvida no estudo.

O professor Graham McGregor, da British Hypertension Society, descreveu a pesquisa como "interessante". Segundo ele, "isso mostra que o suco de beterraba baixa a pressão a curto prazo em voluntários com pressão sanguínea normal". "Agora precisamos de pesquisas para ver se ele tem efeito sobre pessoas que apresentam pressão alta há um longo período de tempo." Segundo McGregor, já há pesquisas mostrando que uma dieta rica em frutas e legumes tem impacto benéfico sobre a hipertensão. Mas ele afirma que estudos anteriores mostraram que o potássio pode ser o mineral chave.

Victoria Taylor, da British Heart Foundation, afirma que "enquanto o suco de beterraba foi usado neste estudo, é pouco provável que as pessoas consigam - ou queiram - consumi-lo nas quantidades usadas na pesquisa".

"Apesar de sabermos que uma dieta rica em frutas e legumes como parte de uma dieta balanceada é benéfica à saúde do coração, nós ainda não sabemos se há alguns mais benéficos do que outros, então, por enquanto, as pessoas devem continuar a consumir uma ampla variedade para atingir as cinco porções diárias de frutas e legumes." (Folha Online)

05 fevereiro 2008


Olha que lindo amanhecer que vejo de minha varanda!!!


Cientistas criam rato que pode ser infectado com gripe

Cientistas britânicos afirmam ter criado ratos geneticamente modificados que podem ser infectados com o vírus da gripe, abrindo caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos para gripe e doenças respiratórias mais severas.

Os especialistas, do London’s Imperial College, afirmam que o rinovírus - causador da maioria dos casos de gripe e resfriado - também desencadearia doenças como bronquite crônica aguda, asma e enfisema, que pode ser fatal.

Das 100 variantes conhecidas do rinovírus, 99% atacam ao se acoplar a uma determinada molécula receptora encontrada na superfície de células humanas.

Os vírus não conseguem se acoplar à mesma versão da molécula receptora em ratos.

A nova pesquisa obteve sucesso em modificar essa molécula em ratos, tornando-a mais parecida com a versão humana e permitindo que os animais sejam infectados com o vírus.

O estudo, publicado na revista especializada Nature Medicine, explica que apesar de tais doenças terem sido descobertas há 50 anos, a dificuldade de infectar pequenos animais tem sido um obstáculo ao desenvolvimento de novos tratamentos.

Os cientistas agora esperam poder testar novas terapias nos ratos geneticamente modificados. "Esses roedores deverão fornecer um grande impulso aos esforços para desenvolver novos tratamentos para a gripe comum e para doenças que podem ser fatais, como bronquite crônica aguda e ataques de asma", disse o coordenador da pesquisa, Sebastian Johnston. (Estadão Online)