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26 dezembro 2007

Reciclagem mais barata

Novo método reaproveita material metálico de pilhas e baterias e ajuda a preservar o meio ambiente

Uma nova técnica de reciclagem de pilhas e baterias pode reduzir o descarte desses materiais nos lixos e aterros das cidades e contribuir para a diminuição da poluição ambiental. Uma equipe da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) criou um método simples e mais barato que o convencional para reaproveitar os metais presentes em pilhas e baterias, o que deve reavivar a discussão sobre a separação do lixo no Brasil.

“Nosso objetivo é criar um novo jeito de tratar qualquer tipo de pilha ou bateria”, afirma um dos coordenadores do projeto, o engenheiro químico Marcelo Mansur, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG. Ele explica que existem as pilhas primárias, como as de zinco-carbono e zinco-manganês, e as baterias secundárias ou recarregáveis (como as usadas em telefones celulares), que podem ser de níquel-cádmio, níquel metal-hidreto ou de íons de lítio.

“Essas baterias têm composição química metálica específica, logo, devem ser tratadas separadamente”, ressalta. E acrescenta: “As de níquel-cádmio e as de níquel metal-hidreto eram as mais utilizadas em celulares e hoje constituem grande parte do material descartado, pois estão sendo substituídas pelas de íons lítio, mais modernas e eficientes.”

O novo método de reciclagem, desenvolvido por alunos da UFMG, consiste em retirar a carcaça metálica e de plástico que envolve as pilhas e baterias – que são enviadas para reaproveitamento – e dissolver os compostos metálicos presentes dentro desses dispositivos em uma solução ácida – processo chamado de lixiviação. Depois, os compostos são separados em função do tipo de bateria tratada, para que metais como níquel, cobalto, zinco e manganês, obtidos sob a forma de sais purificados, sejam reaproveitados.

Hoje em dia, há empresas responsáveis por reciclar os metais residuais de pilhas e baterias usadas por grandes corporações. No entanto, o método usual de eliminação dos resíduos é caro. “As pilhas e baterias usadas são colocadas em fornos operados a elevadas temperaturas, onde os metais são transformados em gases, que depois são condensados”, conta Mansur.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) permite o descarte de pilhas no lixo comum e seu despejo em aterros sanitários, se elas apresentarem baixos teores de mercúrio, cádmio e chumbo. Esse é o caso das pilhas de zinco-carbono e zinco-manganês, e de baterias como as de níquel metal-hidreto e de íons de lítio. Já as de níquel-cádmio requerem tratamento especial, pois contêm elevados teores de cádmio, metal tóxico que não pode ser liberado no ambiente.

Para Mansur, a legislação é insuficiente para tratar o assunto. “Verificamos em estudo recente que baterias de níquel-cádmio são rotuladas indevidamente como se fossem de níquel metal-hidreto. Logo, o descarte desse material pode representar sério problema ambiental.”

O pesquisador alerta que, mesmo distribuídas por todo o país, as pilhas e baterias tornam-se um agente poluidor importante. “É enorme a quantidade de unidades descartadas. Estimamos que mais de um bilhão de pilhas e baterias sejam consumidos a cada ano no Brasil.”

Mansur acredita que ainda é preciso insistir na separação do lixo para tratá-lo. “O problema seria resolvido se as pessoas criassem o hábito de juntar as pilhas e baterias, para que elas fossem levadas até estações de tratamento especializadas.” E acrescenta: “Na Europa, o indivíduo que chega a uma loja para comprar pilhas novas e entrega certa quantidade de pilhas usadas ganha desconto na compra. Talvez esse incentivo esteja faltando por aqui.”

Fabíola Bezerra
Ciência Hoje On-line

25 dezembro 2007

Feliz Natal e um Maravilhoso Ano Novo!!!



Que todos tenhamos mais esperança, carinho, consciência e amor em nossas vidas, para que o Natal não seja somente uma data comercial e sim um tempo de união familiar e de amizade.
Que a esperança e a perseverança sejam nossas companheiras no próximo ano, trazendo para nossa vida um novo sopro de alegria e realização.


14 dezembro 2007

Convoco todos a lutar para impedirmos este erro....

Imaginem um site onde se pode ler gratuitamente as obras de Machado de Assis ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos.
Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci. Onde você pudesse escutar (de graça) músicas em MP3 de alta qualidade... Pois esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site:
http://www.dominiopublico.gov.br

Passem esta informação a seus amigos, parentes e afins, divulguem o site para que o mesmo continue ativo.

10 dezembro 2007

Fazer sexo, comer chocolate amargo e consumir um café da manhã rico em frios pode ser o segredo para treinar e impulsionar a capacidade cerebral.

A tese é defendida no livro Teaching Yourself: Training Your Brain (Ensine você mesmo: treine seu cérebro, em tradução livre), que será publicado em janeiro na Grã-Bretanha e ainda não tem data para chegar ao Brasil.

Na obra, os autores Terry Horne e Simon Wootin analisam como a dieta, o ambiente e o estresse afetam a capacidade mental das pessoas.

Grande parte das sugestões feitas no livro tem como base substâncias químicas liberadas no organismo a partir de certas atividades, como fazer sexo.

De acordo com a obra, a penetração durante o ato sexual aumenta os níveis de oxitocina, que estimula o cérebro a pensar em novas idéias e soluções para problemas, enquanto que o pós-coito aumenta a quantidade de serotonina, estimulando a criatividade e o pensamento lógico.

No que se refere à comida, os autores acreditam que ingredientes encontrados no chocolate amargo, como magnésio e antioxidantes, aumentam a oxigenação cerebral. E comer frios, ovos ou peixes no café da manhã dá mais energia e facilita a absorção de nutrientes pelo organismo.

Envolvimento e satisfação

"Durante décadas nós pensamos que a capacidade no cérebro é geneticamente determinada, e agora ficou claro que é uma questão de estilo de vida", explicou Terry Horne, autor do livro e palestrante na Universidade de Lancaster.

Os autores aconselham os leitores a seguirem um "conceito de vida" chamado BLISS (prazer corporal, alegria, envolvimento, satisfação e sexo, na sigla em inglês) para aumentar a performance mental.

E ainda afirmam que quem quer impulsionar o cérebro deve evitar fumar maconha, assistir a novelas e conviver com quem reclama muito da vida.

"Misture-se com pessoas que te façam rir. Evite as pessoas que reclamam demais porque elas podem deixá-lo deprimido", aconselhou Hornes, que ainda defende baixa ingestão de álcool e carnes vermelhas.

Ainda na lista das atividades para estimular a "massa cinzenta", os autores defendem que crianças façam deveres de casa acompanhadas de colegas ou dos pais e que desde cedo sigam uma dieta baixa em gordura, rica em brócolis, peixes com ômega 3, pães e massas integrais.

http://oglobo.globo.com

08 dezembro 2007

Recicle o vidro. O planeta agradece.....

Para reabsorver uma única garrafa de vidro, a natureza precisa de 10 mil anos. É tempo demais e o meio ambiente não merece esse descuido. Hoje, nós, brasileiros, já reciclamos 42% do total produzido desse material. Vamos em frente!

Da próxima vez que usar as últimas gotas do seu perfume preferido ou passar o restinho de maionese no sanduíche, pense duas vezes antes de jogar os frascos de vidro no cesto de lixo. Vale a pena separar as embalagens, levá-las a um posto de coleta ou incentivar a instalação de lixo seletivo no edifício onde você mora. Mesmo quebrado ou em cacos, o vidro pode entrar mais uma, duas, 100 mil vezes no processo de fabricação de garrafas, embalagens e frascos. O aproveitamento é total: uma garrafa quebrada, quando entra no forno, se transforma em uma garrafa nova. A indústria que utiliza o vidro se anima com essa perspectiva, e o volume de material reciclado vem aumentando no Brasil. Uma pesquisa da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) mostra que a média de reciclagem na indústria brasileira é hoje de 42% do total produzido, contra 15% em 1991. "Ainda estamos longe do patamar da Suíça, que reaproveita 95% de suas embalagens de vidro", afirma Stefan David, consultor de reciclagem da associação. A reciclagem de vidro pode ser uma saída também para quem coleta o material. Muitos brasileiros, a maioria moradores de grandes cidades, tiram seu sustento com essa ocupação. O quilo do vidro beneficiado custa, em média, R$0,10 no mercado. O quilo da lata de alumínio sai entre R$2,00 e R$2,50, mas são necessárias muitas latinhas para formar 1kg. Por comparação, os preços por unidade são quase equivalentes.

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http://bonsfluidos.abril.uol.com.br