Pesquisa personalizada

26 julho 2007

Cientistas registram a formação da memória em ratos

Quando são administradas drogas para bloquear as mudanças no cérebro, os ratos não conseguem se lembrar....

De acordo com a EFE de WASHINGTON - Cientistas americanos anunciaram ter captado, pela primeira vez, imagens das mudanças que são produzidas nas conexões cerebrais dos ratos durante o processo de aprendizagem.

Em um relatório publicado pela revista Journal of Neuroscience, os pesquisadores da Universidade da Califórnia disseram que, com sua nova técnica, conseguiram tornar realidade um velho sonho dos neurologistas.

"Esta é a primeira vez que alguém vê o substrato físico, a cara de uma memória recém adquirida", declarou Gary Lynch, professor de psiquiatria e comportamento humano da Universidade da Califórnia.

"Transpusemos uma barreira que já foi considerada insuperável", acrescentou.

O relatório assinala que o estudo mostrou as conexões sinápticas que são produzidas no cérebro dos ratos e que mudam de forma quando os roedores aprendem a conhecer um ambiente novo e complexo.

Quando são administradas drogas aos animais a fim de bloquear as mudanças, os ratos não conseguem se lembrar da informação, o que confirma a importância crucial que tem a mudança, na produção de uma memória estável.

Segundo os pesquisadores, seu estudo abre a porta para tornar realidade um dos grandes objetivos da ciência: determinar a distribuição da memória nas regiões do cérebro.



23 julho 2007

Precisa-se


"PRECISA-SE"

Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos.
Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar.
P.S. Não se precisa de prática.
E se pede desculpa por estar num anúncio a dilarecerar os outros.
Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.

Clarice Lispector

19 julho 2007

A feminilidade está na moda.....

Já provamos, aos homens e a nós mesmas, que podemos praticamente tudo. Agora, mais seguras e menos competitivas, estamos repaginando o que temos de melhor: a porção feminina. Neste artigo exclusivo, a escritora gaúcha Paula Taitelbaum convida você a checar se está afinada com os novos tempos

Não uso sutiã, não preciso de nada que me sustente." Anos atrás, escrevi essa frase, que está lá, impressa em um dos meus livros. Minha porção feminista pronta para queimar sutiãs em praça pública. Felizmente não cheguei a tal ponto. Deixei de ver o sutiã como um inimigo e passei a percebê-lo como um aliado. Continuo preferindo não ser sustentada por ninguém, mas já aceito de bom grado quando um homem se oferece para pagar a conta no restaurante. Estou bem menos feminista, bem mais feminina e bem melhor comigo mesma. Aumentaram as saias dentro do meu guarda-roupa, deixei o cabelo ir além do curtinho, comecei a cuidar das unhas. E tenho certeza de que isso não foi apenas uma questão de tendência da moda. Em algum momento que não sei precisar, estabeleci uma relação mais amigável com meus hormônios.

Com você aconteceu o mesmo? Que bom, é sinal de que estamos tentando fazer com que o mundo gire a nosso favor. Hoje, sinto que parecemos mais relaxadas perante o assunto "provar que somos tão boas quanto eles". Durante um tempo, algumas décadas, para ser mais exata, nos dedicamos tanto a ser profissionais bem-sucedidas, mães excelentes e donas-de-casa eficientes que, muitas vezes, esquecemos do que éramos de verdade: mulheres. Quando voltamos a lembrar disso? Alguns podem dizer que foi quando os estilistas famosos resolveram colocar o cor-de-rosa na moda junto com as flores, os tecidos transparentes, os espartilhos e as rendas. Outros, que foi quando a prótese de silicone se tornou artigo de primeira necessidade, mais comum do que as luzes nos cabelos. Haverá aqueles, ainda, que dirão que foi quando a Miranda do Sex and the City mudou seu visual, de executiva fria para mulher apaixonada, e uma legião de fãs foi atrás.

Eu, sinceramente, acho que tudo isso não passa de conseqüência. Se estamos com a alma exalando feminilidade, queremos exteriorizar esse sentimento nas curvas do nosso corpo e no que vai sobre ele. Minha aposta para essa mudança é em outra parada: penso que resgatamos nossa porção mais feminina no momento em que nos sentimos seguras a ponto de fazer isso. Já está mais do que provado que podemos andar sem sutiã, que somos ótimas chefes, que conseguimos sustentar uma família, que sabemos trocar pneu furado e até abrir um vidro de compota sem precisar de ajuda. Agora chega. Você, assim como eu, deve estar cansada de ser durona, fortona, mandona o tempo inteiro. Vai dizer que não é ótimo ser um pouco frágil? Não o sexo frágil que baixa a cabeça e diz "sim, senhor", mas a fragilidade de ser delicada como uma porcelana chinesa, uma jóia valiosa ou uma flor no amanhecer. Não parece lindo ser assim? Pois, então, vamos lá, repita comigo: ser feminina traz felicidade.


por Paula Taitelbaum

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http://claudia.abril.com.br/edicoes/519/fechado/atualidades_gente/conteudo_84145.shtml


14 julho 2007

Quer afinar a cintura?

Cientistas descobrem como o estresse leva ao acúmulo de gordura abdominal. O que isso significa para quem quer emagrecer !!!

Quem não gosta de uma boa desculpa para justificar o acúmulo de gordura na cintura? Na maioria dos casos, os pneuzinhos que não param de crescer nada mais são que o resultado de uma equação simples: comida demais e atividade física de menos. Quando ingerimos mais calorias do que gastamos, o excesso de energia se acumula no corpo em forma de tecido adiposo (sim, gordura). Segundo novas pesquisas, no entanto, há um outro fator que contribui para o ganho de peso: o estresse. Já ouviu desculpa melhor?

Um estudo publicado há duas semanas na revista Nature Medicine desvenda como o estresse faz engordar. E ainda aponta uma forma promissora de remover a gordura localizada. Os resultados surpreenderam os especialistas. Muitos acreditam que essa linha de pesquisa terá grande impacto no desenvolvimento de novos tratamentos de emagrecimento e até de cirurgias estéticas. Será que teremos em breve um novo tipo de lipoaspiração, mais eficaz e menos traumática? O que significam as descobertas para quem quer emagrecer?

Havia muito tempo os cientistas suspeitavam existir uma relação entre estresse e ganho de peso. Mas não conseguiam desvendá-la. Os pesquisadores da Universidade Georgetown, em Washington, foram além. Descobriram um mecanismo químico que pode explicar por que estressados crônicos engordam muito mais que o esperado. Gente que não ingere uma quantidade absurda de calorias e mesmo assim leva um susto toda vez que sobe numa balança.

A explicação para esse fenômeno pode estar nos neurotransmissores, hormônios que permitem a comunicação entre os diferentes tipos de neurônios. Os cientistas trabalharam com um neurotransmissor chamado NPY e o receptor ativado por ele. Essas substâncias atuam em dois tipos de células do tecido adiposo: as células de gordura propriamente ditas e as células dos vasos sanguíneos que as alimentam.

Os pesquisadores descobriram que o estresse faz o corpo liberar NPY em excesso. Isso provoca uma cascata de eventos bioquímicos cujo resultado é indisfarçável: aquela massa de gordura (ops, tecido adiposo) na cintura. O problema não é apenas estético. Vários estudos demonstram que grandes depósitos de gordura na região abdominal – aqueles que fazem o tronco adquirir a forma arredondada de uma maçã – elevam o risco de diabetes e doenças cardiovasculares. Daí a importância do novo estudo. “Uma grande lacuna no conhecimento sobre como o estresse crônico leva à obesidade abdominal acaba de ser preenchida”, afirma Mary F. Dallman, da Universidade da Califórnia, no editorial que acompanha a publicação do estudo. “Esses resultados terão profundas implicações no desenvolvimento de novas drogas.”

Os cientistas conseguiram criar gordura em pontos específicos do corpo dos camundongos apenas injetando NPY nessas regiões. E os efeitos negativos da gordura não demoraram a aparecer: intolerância à glicose, hipertensão, vasos sanguíneos inflamados, aumento de gordura no fígado e nos músculos.

Os pesquisadores conseguiram também remover a gordura e evitar a síndrome metabólica ao injetar uma substância capaz de bloquear a ação do receptor de NPY. “Não acreditávamos que seria possível remodelar a gordura dessa forma”, diz a líder da pesquisa, Zofia Zukowska, do Departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade Georgetown. “Mas os diferentes experimentos que realizamos nos últimos quatro anos comprovaram que isso é possível, pelo menos em camundongos.” Em apenas duas semanas, os depósitos de gordura foram reduzidos pela metade. “O implante fez a gordura simplesmente derreter”, afirma. Acontecerá o mesmo em humanos? A equipe acha possível. Tanto o neurotransmissor quanto o receptor relacionados à gordura são muito semelhantes em camundongos, macacos e humanos.

Mudanças na rotina que reduzam o estresse poderiam, em tese, gerar efeitos semelhantes. As situações estressantes vividas pelos animais durante o experimento também são comparáveis às enfrentadas pelos humanos no dia-a-dia. Alguns camundongos passavam uma hora num tanque de água fria durante duas semanas, o equivalente a esperar um ônibus com os pés molhados durante o inverno europeu. Outros tinham de dividir a gaiola com um macho alfa, aquele tipo de animal que fica agressivo quando invadem seu território. Mais ou menos o comportamento que se pode esperar de um chefe dominador e onipotente.

Por Cristiane Segatto

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http://revistaepoca.globo.com


11 julho 2007

O poder do Amor.....

Se já não pulamos mais no pescoço de quem amamos
e tascamos-lhe aquele beijo estalado ...
E assim, vamos ganhando tempo, enquanto envelhecemos.

Nos damos conta que perdemos
também o brilho no olhar,
esquecemos os nossos sonhos,
deixamos de sorrir ...
perdemos a esperança.

Que sejamos racionais, mas lutemos
por nossos sonhos ...
E, principalmente, que não digamos
apenas eu te amo,
mas que nossas ações sejam de modo
que aqueles a quem amamos,
sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

Autor: desconhecido

04 julho 2007

Competição da Microsoft ...........

A Imagine Cup, promovida pela empresa de Bill Gatest, é a maior competição da área de tecnologia e teve mais de 30 mil participantes brasileiros. O tema deste ano foi como melhorar a educação.

Na semana passada, dez equipes de estudantes de vários países do mundo reuniram-se em Redmond, Washington, para apresentar seus trabalhos a uma das maiores autoridades de tecnologia do mundo. Eles são os finalistas da categoria design de software da Imagine Cup e viajaram a convite da Microsoft para mostrar seus projetos para Bill Gates, fundador da empresa, e Craig Mundie, chefe de pesquisa e estratégia. O Brasil estava entre os finalistas – assim como Japão, Coréia, China, Alemanha, França, Inglaterra, Polônia, Egito e Estados Unidos.

A equipe Oysterix, formada por Diogo Nascimento, Murilo Pontes, Raquel Almeida e Thiago Teixeira, apresentou ao presidente da Microsoft um projeto batizado de Know Touch, que traduz o conteúdo de arquivos e sites para a linguagem Braille, usando um dispositivo com pinos e uma mesa coberta por uma toalha de silicone, onde são marcados os sinais em alto relevo. Uma das principais vantagens do sistema desenvolvido pelos estudantes brasileiros é o baixo custo.

O Brasil será representado por outras quatro equipes em Seoul, na Coréia, onde acontecerá a grande final da Imagine Cup. O evento será realizado em agosto, receberá 111 equipes, que disputarão colocações em nove categorias, entre elas software, software embarcado e algoritmo. Entre os prêmios, há quantias em dinheiro para as equipes vencedoras.

A competição começou em julho do ano passado, quando a Microsoft anunciou o tema desta edição: “Imagine um mundo em que a tecnologia promove melhor educação para todos”. A proposta é fazer com que os estudantes apliquem o que há de mais avançado em tecnologia para construir soluções para a vida prática. “Os participantes representam a próxima geração de líderes de negócios e tecnologia”, disse Bill Gates ao anunciar os vencedores da última edição, cuja final aconteceu na Índia. “A criatividade e a paixão deles são razões para sermos otimistas sobre o futuro”.

Para esta Imagine Cup 2007, mais de 100 mil estudantes inscreveram suas idéias. Entre eles estavam mais de 30 mil brasileiros. Um dos inscritos era Ivan Cardim, que faz mestrado em ciência da computação na Universidade Federal de Pernambuco, e pode se considerar um veterano na disputa. É a terceira vez que participa da prova. Na primeira, em 2005, seu grupo não se classificou para a final brasileira. Em 2006, sua equipe arrebatou o segundo lugar mundial na categoria de design de software, a mais importante da competição. O programa, batizado de V-Eye, tinha como objetivo ajudar as pessoas com deficiência visual a se orientar pelas ruas das cidades. Por conta do prêmio, Cardim viajou para a Inglaterra participar do Imagine Cup Innovation Accelerator. No evento, a Microsoft ajuda os estudantes a transformar seus projetos em negócios viáveis.

Em 2007, a viagem da Trivent Dreams, nome da equipe de Cardim, André Furtado, Carlos Rodrigues e Roberto Sonnino, para Seoul já está marcada. Desta vez, eles vão apresentar um projeto na categoria software embarcado, o “e-du box”. O objetivo do programa é ajudar na alfabetização em massa de crianças. A plataforma educacional tem materiais multimídia e pode ser conectada a uma televisão comum. O sistema prevê ainda um boneco que orienta a navegação dos alunos com mensagens de voz e envia e recebe dados por meio de uma rede de conexão a internet sem fio.

POR LETÍCIA SORG para ÉPOCA

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